Friday, February 10, 2006

Historinha do que soube o Vice-Preposto!

Historinha do que soube o Vice-Preposto!

O Vice-Preposto escondeu o rosto
quando soube que seu Preposto
estava com aquilo doente e roxo
estando descaradamente frouxo.

Aquilo era pura verdade
o Preposto sem liberdade
fora examinar seu dito cujo
acabou o Seu Dotô com dedo sujo.

O doutor bem consciente
elaborou tratamento descente
recauchutando o esculhambado
retirando-lhe o mau-olhado.

Satisfeito, sorrindo contente
o Preposto saiu decente
dando notícia a seu segundo
de que agora caía no mundo.

Para facilitar a estória:
o Preposto cantou vitória
de estar com aquilo novo
folgando alegre com o povo.

O Vice-Preposto charlando alegria
explicou a todos com euforia
que o Preposto agora iniciado
tinha ficado naquilo viciado.

Para finalizar tal evento
o Preposto soltou um vento
escorreu bosta fervente
pois a catraca estava sem dente.


© Second Dupret

Por um tal desarmamento, vaza bandido no ladrão.

Por um tal desarmamento,
vaza bandido no ladrão.


Vejam só que nota triste
isso não tem cabimento,
o desgoverno só insiste,
por um tal desarmamento.
Parece mesmo um tormento,
essa lei aberração,
nossa vida só um carma,
vagabundo porta arma,
nós ficamos sem defesa,
no país da incerteza,
vaza bandido no ladrão.


28/09/2005
© Second Dupret

Se Severino for ficar, FHC tem que ser preso.

MOTE

Se Severino for ficar,
FHC tem que ser preso.


GLOSA

Esse puto é de lascar,
ninguém gosta de cabrão,
será sim uma maldição,
se Severino for ficar.
Eu não posso lhe culpar,
na amizade ele é coeso,
noutro governo foi aluno,
de Cardozinho outro gatuno,
FHC tem que ser preso.


12/09/2005
© Second Dupret

O cabeça quando bebe / solta a rosca é boiola.

MOTE:

O cabeça quando bebe
solta a rosca, é boiola.


GLOSA:

O rapariga nem percebe,
Dá o cú até de coca,
gosta mesmo duma piroca,
o cabeça quando bebe.
Baixo clero é da plebe,
e como é grande a cachola,
dá o rabo e se exalta,
fala brabo com voz alta:
"se é meu esse furico,
não sou pobre, eu sou rico",
solta a rosca, é boiola.

21/07/2005
© Second Dupret

Brinco, farreio não me canso, sou perdido por mulher.

MOTE:
Brinco, farreio não me canso
sou perdido por mulher
.


GLOSA:

Descasado nesse remanso
danço, bebo, fumo, jogo,
não me tirem disso logo,
brinco, farreio não me canso.
Se vida longa eu alcanço,
se por aqui eu não couber,
pois seja onde eu estiver,
vou me mudando e acasalando,
com todas elas me abraçando,
sou perdido por mulher.


16/06/2005
© Second Dupret

Tendo perna e tendo couro, só respeito tamborete!

Por uma sugestão recebida pela internet, aqui vai:

MOTE:
Tendo perna e tendo couro,
só respeito tamborete!


GLOSA:
Se o anel não é de ouro,
minha pomba é de osso,
espremo tudo até o caroço,
tendo perna e tendo couro.
Estando aqui no comedouro,
escute amigo meu lembrete,
se de pé, ou se sentado,
vai ficar desmantelado,
e se escapa do florete,
é porque neste foguete,
só respeito tamborete!



25/07/2005
© Second Dupret

Machadão

Machadão


Machado é cabra danado,
Encéfalo grande bem inchado.
Quatro olho vem enxerido
contar sua vida de perigo.

Sem emprego ou profissão
foi parar na televisão
rodou bolsa no CONIC
e virou o tal SONIC!

De videogame a tarado,
camaleão por natureza,
descobriu estava brochado,
sentiu na pele a moleza.

Aquilo tava pendurado,
não servia pro Machado,
que ficou desconsolado
procurando o outro lado.

De brabeza era chamado,
o senhor Paulo Machado,
de cabeça tinha o ôco,
se satisfez dando o brioco.

Saiu numa dia de Natal,
foi tomar todas no buteco,
carne de sol e um marreco,
encheu a pança até o final.

Meio tonto e descuidado,
escorregou foi no quiabo,
não correu porém sentiu,
tá na boca o gosto amargo.

Se animou no tal do gango
de pé na mesa se despiu,
dançou nú já era um frango,
de penas lindas se vestiu.

Passou um véio e se benzeu,
Vendo rabo tão dantesco,
Machadão um gajo fresco
que o brioco corroeu.

O rabo todo estragado,
Machadão bem ultrajado,
se abaixou caiu sentado,
chorou todo envergonhado.

Sua vida e sua sina,
soltando tudo na esquina,
Machadão pediu licença,
"Meu defeito é de nascença".

"Me perdoem por favor,
Mas eu gosto é com ardor,
Não há quem me convença,
que isso é uma doença."

"Isto tudo é minha crença,
não gostar é uma ofensa,
meu brioco faz presença,
tudo isso é recompensa".

"Danço nú, danço vestido,
gosto dele é bem comprido,
a notícia está na imprensa,
gosto dela bem imensa."

Esta então é a história,
d'um sujeito já sem glória,
que doava o dito cujo
a qualquer vivo sabujo.


15/06/2005
© Second Dupret

Mensalinho e Vida Severina

Mensalinho e Vida Severina

Severino que tristeza,
o seu nome sobre a mesa,
sobre o tal do mensalão!
Tem um tal de Fiorela,
tem ali uma bagatela.
p’ra você é um filão.

Quem lhe deu o mensalinho?
Por dez mil você se entrega,
solta tudo até a prega,
isso tudo é desalinho,
compromisso de montão,
e foge agora de avião!

Vai voar pra "noviorque",
arremeda um fantoche,
mas parece mestre Yoda,
o Jedái que está na moda,
vai sem força,vai sem torque,
seu discurso é só deboche.

Essa pose está é foda,
saia logo deputado,
e se entregue no distrito,
para não causar conflito,
pois ganhou até fiado!

Sua falha é na fala,
no gaguejo e na mala,
Severino é desleixado,
rabo preso está na porta,
o povo foi ludibriado,
só tem pose essa marmota.

Lá na ONU faz vergonha,
saia logo seu pamonha.
Peço a Deus o Nazareno,
que me livre do veneno,
que ficou nessa cadeira,
já levou minha carteira.

Sujeito véio tão ladino,
que não passa de inquilino,
deixe logo o posto vago,
logo outro assume o cargo.
Para o bem desta Nação,
ao Severino digo não!

6/09/2005
© Second Dupret

Se o Vasco levou sete, Evandoca dá o toba!

Em homenagem ao Evandro Cabeção, vascaíno doente!

MOTE:
Se o Vasco levou sete,
Evandoca dá o toba!


GLOSA:
Leva rola e faz minete,
ainda diz que é vascaíno,
ficou triste este menino.
Se o Vasco levou sete,
agasalha um croquete,
com a cara de peroba,
pede mais, o rabo esfola,
com seu time na degola,
se o pivete se oferece,
minha pomba se aquece,
Evandoca dá o toba!

Revisado 29/07/2005
28/07/2005
© Second Dupret

Não tenho nada contra fresco. Só não gosto de frescura.

MOTE:
Não tenho nada contra o fresco,
Só não gosto de frescura


GLOSA:
Pode ser como morcego,
Barbosinha tá sem rego,
Dando duro não sengura,
Bebe Skol como refresco,
Sentadin' no pino atura,
Não tenha nada contra o fresco,
Só não gosto de frescura.


Revisado em 19/08/2005
09/06/2005
© Second Dupret


Sendo teso bem fulero
Barbosinha é um culero,
Quando coça o olho fura
Coça o olho pitoresco
Sentadin' na pica escura
Não tenho nada contra o fresco,
Só não gosto de frescura


16/06/2005
© Second Dupret

A História de Little Shit o Log1415

A História de Little Shit o Log1415



Log-quatorze-quinze,
"little shit" era chamado,
ou também "grande merdinha".
Véi Tavares tudo finge,
metro e noventa bem armado,
"Ping" a rede como farinha.

Saiu p'ra comprar carro,
com o amigo Luizão,
sabe tudo, é um filé.
O vendedor tirou-lhe sarro,
enfiou-lhe até o culhão,
e Luizão findou a pé.

Luizão, já sem transporte,
Xinga o véi de cima abaixo,
do motor óleo vazou.
Mas "merdinha" teve sorte,
levou murro até no cacho,
do amigão ferro levou.

P'ra não torcer o braço,
o alcunhado assumiu,
"este filé eu vou comprar,
veja só o estardalhaço,
vão pra puta que pariu,
este carro vai andar".

Veio da China o seu pai,
que lhe deu ensinamento,
mas porém o tal Tavares,
toma todas quando cai,
e o carro é um tormento,
nem passeia em boulevares.

Tavarão é um merdinha,
no distrito sete doze,
o seu carro é um porre,
toma todas com farinha.
O garçon já não tem pose,
"não me encha, não se borre".

Foi chamar PePecuçú,
bebeu cachaça e cerveja,
com tonteira falou alto.
Mas coçou-lhe o ôi do cú,
Little Shit até guagueja,
sentiu mesmo o incauto.

"Tavarão fica de quatro,
Faça logo este favor.
Com carinho e tristeza,
vou acabar este teatro,
você vai sentir a dor,
enterro tudo com certeza".

Foi assim que o Tavares
terminou nessa estória,
dando o rabo nessa luta,
procurando outros ares,
nesta luta tão inglória,
e vive só dessa labuta.


21/06/2005
© Second Dupret

Não tenho nada contra fresco. Só não gosto de frescura.

Não tenho nada contra fresco
Só não gosto da frescura.



Josemar carnavalesco,
com Serra Negra, Serra Limpa,
Vinte Nove e bem supimpa,
não tenho nada contra o fresco.
Muito amigo é burlesco,
leve no rabo est'agrura,
com Tatuzinho e ternura,
bate bronha faz minete,
fica nú e pinta o sete,
só não gosto de frescura.

09/06/2005
© Second Dupret

Não tenho nada contra fresco. Só não gosto de frescura.

Não tenho nada contra fresco
Só não gosto da frescura.



Josemar carnavalesco,
com Serra Negra, Serra Limpa,
Vinte Nove e bem supimpa,
não tenho nada contra o fresco.
Muito amigo é burlesco,
leve no rabo est'agrura,
com Tatuzinho e ternura,
bate bronha faz minete,
fica nú e pinta o sete,
só não gosto de frescura.

09/06/2005
© Second Dupret

Aconteceu em Recife

Aconteceu em Recife

Estava no Arruda,
olhando o futebol,
vi um sujeito nú.
Figura feia desnuda,
só usava um cachecol,
pelo sim e pelo não
era amigo do Timbú.
Ele dum lado correu,
era veloz correndo a pé
um véio viu e se benzeu.
Na testa tinha escrito
era o próprio sapirico
soltando chama no furico,
o dito cujo Saberé.
Arisco que nem buscapé,
eu digo e ninguém repete,
era um rapaz grapette
em busca daquilo em pé.

© Second Dupret

É boca podre de matar, o rabo preso de tucano.

MOTE

É boca podre de matar,
o rabo preso de tucano.


GLOSA

Do bom hábito salutar,
de seus dentes escovar,
esqueceu um ex-presidente,
é boca podre de matar,
É difícil até olhar,
este traste quase humano,
acusa outros de larápio,
mas está em seu cardápio,
o rabo preso de tucano.


07/02/2006
© Second Dupret

DRUGOBOY, fio d'uma égua./No gabinete quer uísque!

DRUGOBOY, fio d'uma égua/
no gabinete quer uísque!



Solta o rabo, não dá trégua,
se alegra ao ver uma rôla,
vira logo e quer pô-la,
DRUGOBOY, fio d'uma égua.
Não conhece o "passa régua",
não duvide, não se arrisque
vomita tudo se arrastando,
mas o bom é que é dando
no gabinete quer uísque!


© 2006
Second Dupret